sexta-feira, dezembro 28, 2007

 

O que passou, passou

Por uma convenção engendrada por nós humanos, incapazes de conviver com o imponderável, mais um ciclo que denominamos de ano está terminando e outro começando.
Pura balela, pois o tempo existente para nós é o presente. O passado já era e o futuro não existe. Somos incapazes de corrigir erros do passado, assim como delinear o futuro. Albert Einstein, aquele cientista judeu que você conhece de uma foto famosa com a língua para fora, foi o único capaz de teorizar sobre a física clássica, convertida a conceitos fundamentais como espaço e tempo.
Concordamos então que o tempo não existe. O que há é um presente pequeno e infinito, onde a vida ocorre. Donde se conclui que devemos concentrar toda a nossa força espiritual apenas nesse presente.
Mas, apesar de tudo, o ano de 2007 está findando e o 2008 vem chegando.
Nesta época fazemos todos nós um balanço dos acontecimentos, com perdas e ganhos.
Fui agraciado por Deus e pela coloproctologista Dra. Andréa Tavares de Oliveira, com sobrevida, escapando de um iminente septicemia. Graças!!!
Consegui me concentrar no ofício de escritor, principalmente nos jornais on-line da internet.
A família, que afinal é o que importa nesta confusão do mundo moderno vai bem, muito bem, com a chegada da Laura.
Até mesmo amigos de décadas atrás ressurgiram das cinzas, como foi o caso do arquiteto e ambientalista Maurício Andrés Ribeiro.
Ele mesmo faz uma observação sobre os caminhos de nossa turma de 68, em Beagá, que se encontram num momento e depois cada um segue adiante, com um destino diferente.
Não consegui implementar o curso de inclusão digital, mas agora estou mais preparado para que tal ocorra.
Tenho conversado muito, numa amizade que se estreitou, com meu amigo Sylvio Fontes, que exerceu várias funções públicas, de vereador a Vice-prefeito no primeiro mandato da Prefeita Jussara Menicucci.
De uma probidade a toda prova. leal até os fios do cabelo, partidário, Sylvio Fontes foi alijado da vida pública, no momento em que sua experiência teria sido mais útil.
Felizmente este foi mais um período em que me ausentei da política partidária, onde o político provinciano tem copiado o que existe de pior na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
É difícil para quem correu da polícia da Ditadura nos Anos 60, ligar a televisão e verificar que em uma sessão do Senado Federal apenas estiveram presentes oito senadores, dos oitenta e dois que compõem a Casa. Argh!!!
Por isso mesmo começam a circular documentos de associações militares contra a classe política.
E com certeza, nas próximas eleições, a Bolsa Família falará mais forte do que a necessária moralização da classe política...
Com tempo ou sem tempo, um Bom Ano-novo!!!

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