terça-feira, dezembro 25, 2007

 

Inspiração

Sempre somos chamados a definir o que seja arte, e apesar das dificuldades para fazê-lo o fato é que ela está sempre presente na história humana, sendo inclusive um dos fatores que nos diferenciam dos demais seres vivos.
É composta de um conjunto de procedimentos como a aptidão, técnica e a capacidade inata ou adquirida, que vem a ser o talento.
E importante é a inspiração, que é o entusiasmo criador que anima e aumenta a criatividade de escritores, pintores, artistas, pesquisadores, etc
Por coincidência, nem bem comecei a trabalhar neste tema, recebi uma mensagem do meu amigo e pintor Eduardo Dutra, sobre os gênios da pintura Canaletto e Iman Maleki, onde está inserida uma assertiva de Pietro Ubaldi a respeito da inspiração, em que ele diz que ela é um despertar consciente na profundeza do qual está Deus.
Assim sendo, todos os gênios das artes ou do pensamento tem um ponto em comum, que é a inspiração.
Em 1991, durante a primeira campanha eleitoral de Jussara Menicucci para prefeita de Lavras, travei conhecimento com Rogério Figueiredo, proprietário da Raff Exibidora, que iniciava na cidade de Lavras a divulgação de outdoors.
Era um tempo em que com muita garra, criatividade e um marketing simpleszinho obtiamos excelentes resultados.
Tornamo-nos muito amigos e em 2001 ele criou a excelente capa do meu romance “Sonhos da Noite”.
Mais tarde a transformou em um belo quadro a óleo que hoje encontra-se na sala da residência do Prof. Silas Costa Pereira.
Rogério Figueiredo está agora, com a exposição “Encantos de Minas”, no Lavrashopping, lojas 09 e 10, de 05 a 20 de dezembro. Depois segue para Varginha, Araxá e outras cidades.
Sobre o artista Rogério Figueiredo e sua obra escrevi:
“Nem bem o homem primitivo colocou-se de pé e transformou-se em ´homo sapiens´ sentiu a extrema necessidade de expressar seus sentimentos e emoções.
Da escuridão das grandes cavernas pré-históricas vislumbra o que acontecia no seu habitat. Foi então que utilizando-se de instrumentos primitivos começou a representar o que via no que chamamos hoje de pintura rupestre: animais que o cercavam, as estrelas que brilhavam no céu, o Sol, a Lua, toda a exuberante Natureza que o cercava. Um pouco mais de evolução e o seu próprio cotidiano, de uma forma que mesmo os especialistas não conseguem desvendar, que é o verdadeiro nascedouro da pintura.
Rogério Figueiredo é um artista sensível e criativo que sabe, de uma forma toda especial colocar em suas obras estes impulsos ancestrais. Porque para ele a arte de pintar vem desta necessidade que brota dos seus poros de transformar imagens em idéias e estas numa forma de expressão cristalina.
Realismo, expressionismo, não importa o nome que damos ao que o artista nos apresenta. Qualquer que seja o suporte que tenha trabalhado, desenhado com nanquim, com guache, mergulhando na aquarela, com seus pastéis ou na tradicional tinta a óleo ou mesmo recriando imagens graças aos incríveis recursos gráficos hoje existentes, sempre nos leva a meditar sobre a essência das coisas.
Para Rogério Figueiredo pintar não é uma arte solitária, cheia de idiossincrasia, mas sim um movimento de elevação do espírito por menos relevantes que sejam os momentos representados.”
A mente criadora e a inspiração de Rogério Figueiredo fazem dele um ser humano desassossegado, que num momento se preocupa com uma bela paisagem no Rio Capivari e em outro com milhares de carrinhos em epóxi que fazem parte de um jogo de tabuleiro que idealizou...

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